Que queime!!
De alguma forma o fogo que ali existia me botava ânsia de querer mais, de viver mais. De mostrar algo que nunca tive, que nunca dei. Mas era isso que eu pedia, né?! Pedia para que viesse esse sentimento instintivo que estava adormecido dentro de mim. Tinha ali o fogo de tudo que solicitava aos céus sem saber que aquilo me botaria para queimar. Queimar as veias quando não estivesse perto. Que a angústia de não ter mais o fogo comigo fosse cruciante demais para a minha mente racional. Que o mistério construído em mim, me incomodasse a ponto de simpatizar com a tristeza. Este sentimento de pertencer não pertencendo me corroendo aos poucos em cada gesto lembrado, em cada toque da sua mão. O bagulho era louco e completamente fora das minhas capacidades mentais de entendimento. Até hoje não entendo, até hoje fico sem saber... o por que de fato existe esse inesquecível corpo que entrou dentro de mim. Por mais que eu queira, por mais que repita os mesmos erros, as minhas situações precárias de