Menina
Aquela menina... Que tanta acreditava que a vida poderia ser um incrível contos de fadas, viu que muitas vezes deixou de ser princesa e virou a bruxa. Aquela menina... De tanto observar, reparou que o mundo tinha uma coisa cruel incontrolável no coração do homem que não sabia entender. Mas teve que viver a experiência para sentir na pele o quanto horrível pode ser. Aquela menina... Com sonhos, desenhos e fantasias exuberantes, sentiu a dor de uma vida levada em busca de coisas solúveis. Sentiu a dor da derrota mascarada de busca conduzida. Sentiu que os caminhos deveriam ser traçados sós e por pura determinação de escolha própria. Aquela menina... Se fez crescer antes do que deveria, como muitas que assim também o fazem, por sentir toda a toxidade de viver num mundo coberto de mentiras e falsidades. Aquela menina... Nunca de fato desistiu de ser uma menina. Uma criança que se joga no novo, que experimenta, que determina e que não tem medo. De fato, nunca desistiu de sonhar, a