Marmita estragada
Te conhecer foi a dose necessária de respiro. Aquilo que eu estava precisando para me ver melhor... me ver atenta, me ver quente e de novo a sentir coisas que não sentia mais. Te ver foi uma escolha do acaso, ao qual nunca existiu, de fato, acaso nenhum. A carne trêmula, o respeiro ofegante, o cheiro, o corpo, tudo me aproxima a você. Sua cara de marra, sua sagacidade, suas palhaçadas, seus gostos, até a sua falta de inocência... Isso tudo me fazia voltar. Isso tudo cabia a mim um mistério dos céus, ao voltar sentir o mais sentimento vivo da paixão. Que pulsa, que dói e também morde as beiradas deixadas. Tanto que fizemos aqui em casa só nós dois... que causou todo o resto. A partilha diminui, a vontade da sua parte também. E me dói saber que nem ao toque dos beijos eu poderia ter mais... Que ali cabia apenas meu corpo e nada mais. Que os bons momentos eram para manter uma forma persuasiva de continuar a me traçar. A me condicionar a algo que só houve na minha cabeça, que só existiu de