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Mostrando postagens de agosto, 2024

Olhos para ver

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O motivo da minha parada foi o medo de pular. O motivo foi o apego as consequências.  Saindo de todas as leis, me vi covarde por não ir. Porém, incapaz de perceber o quanto sou pequena diante da vida e do que realmente fica. O poder de não entender e a falta de responsabilidade do dever. O que me vi ali? Cheia de questionamentos e sem motivos, pois eles eram rasos e ilusórios. Eles não me preenchiam porque não eram reais. E encarar essa dor da sua incapacidade de ver a verdade me doeu a alma. Me doeu o espírito por não compreender a verdade. Aquela que minha mente fugiu a vida, fugiu em sonho. De que aqui me fiz sob desejos e sentires que não eram eternos. E que nisso, me perdi ao torno de não saber o que seria atemporal. O que deveria buscar, não era mais o que eu sentia ou desejava. Era além.  Por que me iludi? Por que nos iludimos? Podemos aqui enfrentar a azeda contradição de que lutamos por coisas que nem nós mesmos sabemos. E ficamos a mercê do desejo alheio por mera casualidade.