Olhos para ver
O motivo da minha parada foi o medo de pular. O motivo foi o apego as consequências.
Saindo de todas as leis, me vi covarde por não ir. Porém, incapaz de perceber o quanto sou pequena diante da vida e do que realmente fica.
O poder de não entender e a falta de responsabilidade do dever.
O que me vi ali? Cheia de questionamentos e sem motivos, pois eles eram rasos e ilusórios.
Eles não me preenchiam porque não eram reais. E encarar essa dor da sua incapacidade de ver a verdade me doeu a alma.
Me doeu o espírito por não compreender a verdade. Aquela que minha mente fugiu a vida, fugiu em sonho. De que aqui me fiz sob desejos e sentires que não eram eternos.
E que nisso, me perdi ao torno de não saber o que seria atemporal.
O que deveria buscar, não era mais o que eu sentia ou desejava.
Era além.
Por que me iludi? Por que nos iludimos?
Podemos aqui enfrentar a azeda contradição de que lutamos por coisas que nem nós mesmos sabemos.
E ficamos a mercê do desejo alheio por mera casualidade. Por mero comodismo. Pois buscar em si mesmo é mais trabalhoso e mais árduo. Existe sacrifício, existe abnegação. Existe escolha e eu já havia entendindo a minha. Porém, ainda me questionava o por que.
A mente não entendeu. Fez seu papel em me defender dos meus próprios anseios.
E agora me doou por inteira a sair dentro do caos inerente a raça humana.
Ver a vida por conduções me fez adoecer. Me fez viver nesta costante luta contra mim mesma.
Nisso, descobri a pior inimiga... Minha mente e suas adorações, preferências e repulsas.
Refém aquilo que nem sobra. Aquilo que se esvai com o tempo.
A toa. Que paradigma. Mas dentro do meu silêncio descobri que poderia recuperar minha sanidade.
E a sabedoria que me restou foi apenas andar, sem reconhecer as consequências e controlar o que não me foi dado a entender.
Soltei o verbo e entendi que o caos não era de mais ninguém. E nisso, surgiu a ordem.
A ordem no caos existente de não querer mais o opaco e suas arranhas.
Não desejar mais aquele formato de vida. Não querer mais me encaixar em nada. Absorver meu total vazio da existência e só saber que o que sou... não passa de mais uma átomo encolhido num corpo material.
E o para sempre? É tão forte e tão contemplativo que não é viável a se ver e muito menos sentir.
Pois, que eu abrace meu eterno vazio da minha inerante consciência. Duvidosa, brincalhona. Sarcástica e paciente. Que me colocou no teatro da vida para me trolar. Para me cuspir no caos da vida humana.
Saindo de todas as leis, me vi covarde por não ir. Porém, incapaz de perceber o quanto sou pequena diante da vida e do que realmente fica.
O poder de não entender e a falta de responsabilidade do dever.
O que me vi ali? Cheia de questionamentos e sem motivos, pois eles eram rasos e ilusórios.
Eles não me preenchiam porque não eram reais. E encarar essa dor da sua incapacidade de ver a verdade me doeu a alma.
Me doeu o espírito por não compreender a verdade. Aquela que minha mente fugiu a vida, fugiu em sonho. De que aqui me fiz sob desejos e sentires que não eram eternos.
E que nisso, me perdi ao torno de não saber o que seria atemporal.
O que deveria buscar, não era mais o que eu sentia ou desejava.
Era além.
Por que me iludi? Por que nos iludimos?
Podemos aqui enfrentar a azeda contradição de que lutamos por coisas que nem nós mesmos sabemos.
E ficamos a mercê do desejo alheio por mera casualidade. Por mero comodismo. Pois buscar em si mesmo é mais trabalhoso e mais árduo. Existe sacrifício, existe abnegação. Existe escolha e eu já havia entendindo a minha. Porém, ainda me questionava o por que.
A mente não entendeu. Fez seu papel em me defender dos meus próprios anseios.
E agora me doou por inteira a sair dentro do caos inerente a raça humana.
Ver a vida por conduções me fez adoecer. Me fez viver nesta costante luta contra mim mesma.
Nisso, descobri a pior inimiga... Minha mente e suas adorações, preferências e repulsas.
Refém aquilo que nem sobra. Aquilo que se esvai com o tempo.
A toa. Que paradigma. Mas dentro do meu silêncio descobri que poderia recuperar minha sanidade.
E a sabedoria que me restou foi apenas andar, sem reconhecer as consequências e controlar o que não me foi dado a entender.
Soltei o verbo e entendi que o caos não era de mais ninguém. E nisso, surgiu a ordem.
A ordem no caos existente de não querer mais o opaco e suas arranhas.
Não desejar mais aquele formato de vida. Não querer mais me encaixar em nada. Absorver meu total vazio da existência e só saber que o que sou... não passa de mais uma átomo encolhido num corpo material.
E o para sempre? É tão forte e tão contemplativo que não é viável a se ver e muito menos sentir.
Pois, que eu abrace meu eterno vazio da minha inerante consciência. Duvidosa, brincalhona. Sarcástica e paciente. Que me colocou no teatro da vida para me trolar. Para me cuspir no caos da vida humana.
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