Universo


Ao benefício próprio brindar
A falsa paz ideológica dizer buscar
Fico a procura do equilíbrio, aprenda
Para que minha consciência não se dissena

Os prédios em construções mais largas
Evoluem em mim a dor da dispensa
A dor do século é amarga
Como uma perda de uma pessoa amada

O medo a cada instante me corrói
Lisérgico, amargo e controverso
Dentro do mundo, me vejo disperso
Sem entender o que é de fato o certo

Posso dizer o que o meu coração reclama
Mas a vida aqui na terra parece ser tão plana
Momentos a mais que geram a discórdia
Como a fuga diária que não me concórdia

Estou aqui querendo sair 
Para qualquer lugar que sinta o existir
Não é por ser ou querer ou ver
E sim por evoluir, construir e crescer

Jamais verás as luzes do escuro
Saiba se proteger da maldade do mundo
O ser que vampiriza seu poder
Em busca apenas de ver o amor morrer

Queira o bem apesar dos poréns
Aqui não há espaço para reféns
Não há vitima e sim um copo d'agua
Se enchendo de larva por pura desgraça

Valorize seus defeitos e erros antigos
Não sinta mais o vazio, Ele estas contigo
Faça seu coração bater, evolutivo
E faça a sua semeadura com o mais belo cultivo

Ele purifica, transborda, completa
Ele é o amor... que vive em tudo
Na natureza se contempla

Me leva para voar nos seus mares
Doces, fortes, cruéis andares

Me leva para o seu universo
Entediado, único e complexo

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