O infinito do ser
A iminência da morte esteve perto de mim como uma porta aberta a todas as possibilidades. A vida e a morte simbólica do meu ser. Daquilo que era e não será mais. Daquilo que um dia foi, e agora nada se compara ao que é. Sentir como se a vida fosse um sopro gostoso de respirar e sentir, mas ao mesmo tempo com a urgência de viver cada pedacinho como se fosse algo muito raro. Essencial seria vivermos todos os dias sem medo de nada. Sem a "necessidade" de coisas e formas que antes eram preenchidas pelo medo da morte. E que agora, se comparece a mim de forma bem mais inocente e natural do que de fato, era na minha concepção. E o que seria felicidade se soubessemos a nossa morte? Como gostaríamos de viver se apenas o HOJE existisse? Como seria se soubessemos, no fundo no fundo, que isto é tão breve quanto ao controle de absolutamente nada? Como seria se estivemos ali entregues ao respirar, ao sentir, ao viver, ao curtir... E soltassemos as nossas crenças e vivessemos apenas como n