Olhando o mar
Ô mar que trouxe o amor para mim
Há de vê-lo longe por mais tempo
O dia se pôs e eu perdi o jeito
Como um menino de frente pro medo
Mas empolgado com o receio
Ô mar que trouxe o calor pra mim
Eis me fechada, parada no cais
Esperando a onda encher meus ases
Eis a terra firme para me subjugar incapaz
Ó mar por que fazes assim?
Tão singela e tão simples
Me faz erguer sobre mim
E eu me perder em ti
Ó mar o meu desejo que o vento ouviu
Trouxe de volta a promessa pra Senhor do Bonfim
Recolocou no eixo o navio a afundar
Mas nos mares distantes só o prazer encontrar
Ô mar me fez sentir o fogo
Das lenhas antes umedecidas, molhadas pelas águas dos céus
E o vento secou e aflorou o ar deste calor
Vindo de mim e de você
Num infinito presente do estar no agora
Apenas saboreando
Essa deliciosa poesia de ser
Ô mar... Tira esse amor de mim
Não é ele quem me deu
Não devo mais sentir o seu cheiro
Pois o começo já teve um fim
Ô mar, será que posso amar?
Me diga se mereço, pois já não sei mais navegar.
Há de vê-lo longe por mais tempo
O dia se pôs e eu perdi o jeito
Como um menino de frente pro medo
Mas empolgado com o receio
Ô mar que trouxe o calor pra mim
Eis me fechada, parada no cais
Esperando a onda encher meus ases
Eis a terra firme para me subjugar incapaz
Ó mar por que fazes assim?
Tão singela e tão simples
Me faz erguer sobre mim
E eu me perder em ti
Ó mar o meu desejo que o vento ouviu
Trouxe de volta a promessa pra Senhor do Bonfim
Recolocou no eixo o navio a afundar
Mas nos mares distantes só o prazer encontrar
Ô mar me fez sentir o fogo
Das lenhas antes umedecidas, molhadas pelas águas dos céus
E o vento secou e aflorou o ar deste calor
Vindo de mim e de você
Num infinito presente do estar no agora
Apenas saboreando
Essa deliciosa poesia de ser
Ô mar... Tira esse amor de mim
Não é ele quem me deu
Não devo mais sentir o seu cheiro
Pois o começo já teve um fim
Ô mar, será que posso amar?
Me diga se mereço, pois já não sei mais navegar.
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