Sem amor não existimos
Imagina se eu fico aqui, esperando algo além do que eu via. A gente se engana e se apega aos detalhes. Aos sorrisos, as risadas, as conversas fora, as pequenas coisinhas. E tudo isso vira uma lembrança de sentimentos e confusões.
Expectativas são sentimentos de ânsia por ter mais. Sempre quis ter mais. A rotina não me acompanha. A rotina não me preenche. Ela me esvai e eu me sinto vazia no universo. Como se a passagem não fosse de fato significativa. Porque sem amor, pra mim essa experiência não combina.
Lutamos aqui com nossos anseios de vida, ficamos amontoados de coisas banais e necessárias também... e nesse tempo de sobra a gente só quer amar. A gente só quer sentir algo definitivamente bom para dar sentido a essa porra toda. Porque sem amor, nada faz tanto sentindo. Nada completa, nada fica de fato bom.
E a gente vai levando a vida esperando que o amor bata dentro do coração como justificativa para continuar vivendo, lutando, sonhando, absorvendo... Sem amor não dá não. Não faz sentindo viver esperando o amor, mas viver sem espera-lo é como se tivesse apenas sobrevivendo as condições externas sem me importar com o que realmente importa para mim.
O amor importa para mim. E eu o espero como se tivesse esperando meu presente de natal no dia 25 de dezembro. No meio de tanto caos, é o amor que salva. No meio de tantas dúvidas, é ele que acalma. O amor apenas é. Sentimento raro, porém tão fácil de sentir. Tão leve, tão transformador. Quando ele não está presente a gente se perde. Se irrita, se conforma. Eu odeio ser conformada. Odeio não me ver com objetivos por falta de amor. Odeio estar perdida em meio a coisas que não fazem tanto sentindo quanto amar de verdade.
Sabendo que o amor é tão frágil e forte... Amar é também sentir paz. Uma potência que incha nossos olhos de verdade, que completa nosso coração de coragem. Sem amor fica chato, rotineiro... o mais do mesmo. Fica sem ar, fica sem vontade e principalmente sem propósito. O amor vem e transforma tanto; e eu sou tão grata quando sinto.
Percebo que nas minhas veias o que me carrega é o sentimento de amor.
Sem amor não dá... sem a floresta escura do desconhecido, sem o afago bom do sentimento. Sem as sensações vorazes do sentimento do amor. Porque sem amor, não dá. A gente busca o que deveria vir naturalmente... De todos os lugares, de todas as pessoas. A gente sente que não é tudo amor, mas busca por ele em cada pedacinho desta realidade doida.
Que sinta amor a cada minuto, pois sem ele... meu ar acaba, minha vontade se vai, minha coragem termina, minhas condutas se enfraquecem. Sem amor eu não tenho proposito e só sabendo disso que eu entendi. Que o amor é tudo e nada. E que sem ele, somos meros pedaços de carne... sem amor, não existimos.
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